quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Acabam-se as alegrias...mas e a Felicidade?

Continuo com a idéia fixa de definir a Felicidade. Fiz disso minha missão de vida. Não sei de que modo minha vida se transformará no dia em que eu descobrir. Me passa pela cabeça que no fim das contas vou encontrá-la escondida debaixo do tapete e concluir que ela sempre esteve aqui.

Sempre me pergunto se a Felicidade se trata de uma energia vital intrínseca do ser humano, ou um mero luxo de poucos. Já aprendi que ela não pode ser comprada...nem copiada. Não se pode definir de onde virá e nem buscá-la em outras pessoas.

Mas como ela é? É singela como o ar que respiramos? Calada e tranquila? É aquela euforia que vicia minha alma e me deixa arrasada quando vai embora? Cabe numa cápsula ou frasco de remédio?

Do alto de minha experiência (creio já ter vivido um quarto da capacidade humana e talvez mais da metade da minha existência), desconfio que a felicidade não se baseia em emoções, nem adrenalina, nem histórias de amor.

Há alguns anos eu afirmaria com toda a certeza do mundo que era feliz. De fato, me sentia. Mas não baseava minha felicidade em coisas firmes. Tanto é que a vida me tirou as muletas para me fazer aprender a seguir por mim mesma. Sobreviver...e procurar saber o que é felicidade.

Me pergunto se um ser humano que esteja sozinho em uma floresta procurando resgate, se naquele momento ele é feliz. Se a felicidade se deixa de lado quando lutamos por necessidades mais básicas. Ou talvez ela seja aquilo que nos estimula a continuar lutando por nossas vidas ainda que tudo tenha ficado para trás.

Acho que procurar a felicidade nas "alegrias" é como procurar o prazer sexual em um filme pornô...e tragicamente descobrir que não se trata de nada daquilo.


P.S: Me amo sim. Se eu não me amasse não estaria aqui escrevendo pra mim. ;)

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