quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sobrinhos



Crianças. Eu achei que não me importaria. Mas na verdade eu não passo de mais uma. É bom ter companhia. Talvez agora este mundo possa ser mais "meu", multicolorido e barulhento. Talvez alguém finalmente entenda minha linguagem e meu jeito de "não me importar". Talvez agora eu não precise mais me fingir de adulta e usar essa máscara fria que muitas vezes me desagrada. Tenho companhia.

Uma nova vida é sempre motivo de alegria. Uma não, duas.

Não vejo a hora de os adultos se afastarem para podermos trocar umas idéias, amigos.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

As pessoas mudam?



Não seria legal se ao fim de cada relacionamento as pessoas tivessem direito a um "feedback"? Provavelmente assim resolveriamos a questão do "o problema não é você, sou eu" e evitaríamos manter os mesmos erros do passado.
Eu sempre procuro me auto avaliar e encontro problemas que considero incorrigíveis, e por fim, chego à conclusão de que a causa da separação tenham sido os erros alheios, não detectados em tempo hábil.
Mas talvez a falha não esteja em meus controles internos, tampouco na minha eterna inexperiência.
Sei que nada é feito pra durar pra sempre e é saudável ao meu coração compartilhar, sempre, novas experiências, novos sentimentos, o novo. Mas sinto necessidade de entender o que manuais não explicam.
Não seria bem melhor ouvir: "o problema é você" e ver a relacionamento morto como uma prova corrigida? Assim não passaríamos adiante tantos maus costumes, ou aprenderíamos a selecionar melhor.

De tempos em tempos, essa questão sempre me vem à mente. É a curiosidade de entender porque as pessoas mudam tanto, principalmente quando mudam de pessoas.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Por que não?

Hoje retomei a listar as coisas inusitadas que gostaria de fazer mas ainda não encontrei meios nem razões para tal. Penso seriamente em algumas delas. Idiotas. Mas o que é de gosto, é regalo da vida, como já diziam...


1 - Me vestir de Drag para um ensaio fotográfico;

2 - Depois de muitos anos comprar o ingresso para um parque de diversões qualquer só para tirar fotos incríveis das alturas;

3 - Voar de balão...e asa delta.

4 - Tirar um dia só pra mim no meio da semana...me fazer de doente só pra faltar o trabalho e passear pela cidade inteira (não teria graça no final de semana!)

5 - Tirar meu passaporte.


Cansada de andar em círculos nessa vida. E percebo que todo mundo segue o mesmo rumo. Mas sei que há algo novo lá fora.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Então eu me perdi




Após tentar seguir o manual de instruções da vida, me deparei com a total ignorância. Tantas coisas elementares me pegaram de jeito. Tantas lições que quando menina eu sabia de cor...me fizeram me perder entre as páginas e não saber mais que norma seguir.

Me perdi. Talvez eu tenha me apaixonado. Não escapei ilesa...

Quem ele foi me encanta. Quem ele deveria ser me deixa, sem razão, decepcionada. Seu sorriso ainda não se apagou da minha memória. Talvez ele deva ficar aqui, guardado entre as relíquias do que vi e vivi. Mas passou...

Confesso que já não o desejo. Mas esse desprezo parece falso em meio a saudade da sensação de ser conquistada. E me volta aquela vontade de viver, e reviver novamente, tudo outra vez. Assim como as músicas que me cansei de repetir. Vontade de fugir deste dia cinza. Não encarar a realidade.

Meu único conforto é que isso vai passar. Essa seja talvez a única lição sobre o amor que de fato aprendi.


Hoje só quero o colo do meu travesseiro. Um desabafo com minha própria solidão. Pensar em voltar pros trilhos, onde eu estava quando ele surgiu. Cuidar da vida, procurar um novo emprego, estudar e tentar perder o medo de dirigir. Talvez este seja menor do que o medo de amar.


(Hoje é, sem dúvida, um dos dias mais improdutivos da minha carreira profissional.)

Let it be...


Tristeza tímida e contida. Talvez seja culpa dessa chuva atípica, das saudades do que nunca vivi, do despertar após um sonho tão lindo. Ou da mera vontade de ficar na minha. Nessas horas, uso Beatles como analgésico.



Let It Be

When I find myself in times of trouble
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom:
Let it be

  
And in my hour of darkness
She is standing right in front of me
Speaking words of wisdom:
Let it be



Let it be, let it be
Let it be, let it be
Whisper words of wisdom:
Let it be



And when the broken hearted people
Living in the world agree
There will be an answer:
Let it be


For though they may be parted there is
Still a chance that they will see
There will be an answer:
Let it be


Let it be, let it be
Let it be, let it be
There will be an answer:
Let it be


Let it be, let it be
Let it be, let it be
Whisper words of wisdom:
Let it be.

Não me importo

Talvez meu mundo fosse melhor se eu fosse de fato só. Todo esse barulho me tirou a paz. Toda aquela alegria e o conforto de uma companhia ficam para trás. Fica o movimento do mar. O desequilíbrio.

Mesmo ao longo de todo esse percurso, ainda não me acostumei com a partida, nem mesmo com o que vejo no caminho.

Às vezes acho que me recuso a viver. Como quando criança, não queria ir à escola. É como se nada disso importasse. Eu só queria sair por aí. Viajar, não só em metáfora. Deixar, de fato, tudo para trás.

Eu queria estar só. Mas no fundo só preciso de um abraço.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Meu coração fora da área de serviço


Não responde. É tanta "não correspondência" que me sinto fora de área... Será que meu destino é marcado pelos sentimentos platônicos ou tenho mesmo gosto pelos desencontros?

Me canso, mas sempre volto a jogar minhas palavras ao vento quando não escutas, e dispersar minhas fantasias no limbo..quando não podes aceitá-las.

E esse mundo à minha volta...segue. Ninguém me nota, apenas observo. Talvez seja essa a visão que escolhi, a da solidão. Da mesma maneira, escolho suas palavras, inexistentes...



*Começo outro Blog, tentando ser diferente, mas acabo seguindo o mesmo raciocínio. Até quando, não sei.