quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Sobre o Amor


Amor...essência humana em sua forma mais pura, constantemente confundido com emoções tóxicas e passageiras, ou rotulado pela rigidez da eternidade.

Passamos a vida imersos em estereótipos e fantasias, sendo levados a crer que o amor já não existe, ou nunca existiu. Me questionei: "Como posso amar na solidão?" "Amar sem paixão, ou tesão?" "Não morro de amores pela minha família, e agora? Sou sem coração?". Mas a natureza me diz que o amor corre em minhas veias, em tudo o que me faz vibrar, sempre que me lembro de agradecer a cada respiração ou batimento cardíaco, e aproveitá-los em sua intensidade máxima. Intenso, é assim que defini o amor.

Está nas alegrias espalhadas nas pequenas coisas, nas tristezas, saudades e perdas. O encontro na busca pelo meu próprio prazer e também no meu bem estar. Na solidão e na companhia...e no simples desejo por companhia.

Sim, o amor é eterno. E segue a mais verdadeira Lei da natureza: "Não se cria. Não se perde. Mas transforma-se." A dor passa. As paixões se vão...mas o amor, anda pelas ruas, segue como um rio, ama, desama, se move. Hoje eu digo que o amor me representa.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Com você "não dá"... meu desabafo

Sinceridade é o que me resta para explicar o que nem mesmo eu compreendo. Não pode ser com você, simplesmente. Talvez eu culpe a sua falta de persuasão, palavras colocadas nos momentos errados, sua aparente imaturidade ou a imagem de "poder" que me transmite o receio de uma submissão inadmissível. Mas quem sabe esse impedimento seja todo meu, que não me aceito dentro de clichês de uma lista feminina do seu Whatsapp. O fato é que não dá. Nunca deu. Não quero. E contraditoriamente, lamento isso...

Eu tinha tudo pra querer me divertir (e quero!), esquecer aquilo que me frustrou com algumas doses de prazer, e me permitir um dia sequer aproveitar os benefícios da casca, da pele e da carne como se deve sentir...superficial. Mas o que não me surpreende, não prende minha atenção, não me desperta admiração...morre. Lamento evitar mais esta experiência, ser fria, rude, e exibir uma aura de "mulher certinha" que nunca me pertenceu. É mesmo uma pena não poder curtir nada de tudo isso. Não me liguei a você, como não me ligo às coisas comuns.

Vou seguir em busca do que me encante, me excite, me surpreenda! Não é que eu goste de ser enganada (e acredito que ninguém goste), mas ninguém merece filme com spoiler. Ainda acredito que possam haver boas histórias, originais e interessantes, ainda que tudo não passe de um curta metragem.

That's all.

sábado, 18 de outubro de 2014

Eu: meu único e verdadeiro Sol. O resto é cenografia.

Já é sábado. Meu tradicional dia de resolver tudo o que ficou pendente na semana, seja a escova progressiva, os estudos deixados de lado, os minutos de sol esquecidos  ou meu coração que pediu afastamento para tratamento psicológico ( só pra não dizer que o meu problema está todo na mente)...

Tento colocar tudo no seu devido lugar e seguir minha vida segundo as normas de segurança previamente estabelecidas para estes acontecimentos. É minha rotina virginiana que mais lembra um TOC elevado à décima potência ( tipo..em caso de tsunami, puxe a cordinha!).

Mas como é sem graça passar a vida seguindo rotinas pré estabelecidas, quando os acontecimentos não costumam se repetir (no campo dos sentimentos o caos domina!).

Por que a reação estúpida de tentar esquecer? Não seria melhor viver com as boas lembranças, e as lições dos resultados negativos? É bem mais agradável viver a realidade e aceitá-la do jeito que for do que nunca deixar de lado os sonhos (sejam de chocolate ou de creme) e o velho mundo da imaginação. Isso tenho que admitir...

Talvez eu esteja bem próxima de me tornar adulta (haha..#soquenão), curtindo meus monólogos psicológicos que finalmente parecem me trazer algo produtivo. E antes que a palavra "sozinha", que eu sempre adorei comece a me incomodar, lembro-me de que tenho mesmo que ser o meu próprio "Sol", e aproveito pra recordar as (sábias) palavras que a Gisela Rao me disse ontem:

"Quem tem autoestima up tem varios planetas na orbita e eh o centro do seu universo (...)"

Vou girando, me iluminando, até que um dia os planetas virão... sem luz não morrerei!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Ao encontro do meu caos


No meio de tantas constantes há sempre aqueles dias em que tudo dá errado, que parecem seguir numa harmonia oculta, levando a resultados inesperados e decisivos.

É como se a Teoria do caos fosse a legítima Lei do Universo, e aquele pequeno detalhe, um despertador que não toca ou um almoço esquecido pudessem causar um efeito devastador e definir o rumo de nossas vidas.

Buscando outra interpretação para dias tão loucos, eu concluiria que esses pequenos acidentes na rotina me motivariam a agir diferente do meu comportamento habitual, passando assim a enxergar novas possibilidades e aceitar novas "realidades".

O caos me deu liberdade de explorar inúmeras possibilidades, seguir em rumos desconhecidos (literalmente), e compreender qualquer mudança de planos que não estivesse nos meus objetivos. É entregar-se à sorte ou ao azar, e ser feliz com o que surgir...sem mais previsões.

Quantos acontecimentos, quantos lugares em um só dia! Tantos sentimentos e expectativas guardados no fundo daquele lago...e muitas lições não tão difíceis de assimilar.

Valeu. Os amigos valem. Palavras mudam destinos. Olhares e sorrisos marcam para sempre e a brisa gratuita fica de lembrança. Que bom.

E meu mundo continua a girar dentro da ordem do caos.