sexta-feira, 17 de julho de 2015

Sobre as decepções de cada dia...


Ainda não aprendi a não me frustrar, e não descobri onde fica o botão "desligar" da ansiedade. E há momentos em que a ansiedade por algo importante que me traga mudanças positivas se junta às decepções pelo que não logrei, virando uma tempestade sem fim. É hora de me encolher na chuva, me segurar para que a ventania não me arraste, e me lembrar de que sou a melhor companhia para esses momentos: segundo tudo o que sei e vivi até hoje, vai passar. Me digo que em breve olharei para trás e estarei rindo de tudo isso, e seja o que for, estarei comigo.

Me pergunto como seria minha vida se nada do que eu amei tivesse tido fim, se todos os  meus caprichos tivessem sido atendidos e se a vida me desse prontamente tudo o que eu desejava sem que eu tivesse derramado nenhuma lágrima ou gota de suor: que droga, heim?! Quer eu aceite ou não, é normal, faz parte, e nunca nada foi em vão. Me levanto pra seguir o caminho que tracei sem distrações. O que ficou para trás, deixo pelo caminho.

Há coisas que o vento leva, outras, o mar devolve. Enquanto meus pés estiverem firmes no chão, nunca me faltará vida e mundo pra percorrer. Para o alto e avante, sempre!

sábado, 11 de julho de 2015

Viver é...seguir.

Se a vida é uma viagem que não permite excesso de bagagem, acredito que na minha mala só vou precisar de uma rede, alguns livros, zumba e uma boa câmera fotográfica.

Aos poucos tudo é levado pelo vento ou esquecido pelo caminho, e aprendo a me apegar apenas ao que me faz bem, mesmo sabendo que as dores, assim como mau tempo, são inevitáveis.

Muito me questionei se a autoestima e a autoconfiança não deveriam me tornar imune às paixões e à saudade, e se eu jamais haveria de sofrer após desvendar tantos mistérios da minha consciência...mas aprendi a me perdoar e aceitar minhas fraquezas, e me permitir alguns momentos de descanso antes de partir rumo a novos horizontes, afinal, a viagem continua só com o que me couber na mochila, com ou sem companhia.

Aprendi que certamente vou ouvir muitos "nãos" da vida, que aconteça o que me acontecer eu jamais deixarei de sentir dor, e como a própria vida já me ensinou, tudo sempre vai passar.

E ainda que meus retalhos estejam perdidos pelo mundo, vou me juntar ao que me restou, minha simples companhia, abraçar o que me faz bem, respirar fundo e seguir meu caminho.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Inverno e nostalgia

Às vezes sinto dores por todas as partes, em lugares que nem mesmo eu posso identificar ou descrever. É que meus retalhos permanecem espalhados por aí, e o frio, a escuridão e a noite em algum lugar do mundo machucam algo de mim.


Hoje o dia é de serenar. Trabalhar o corpo e descansar a mente, tentar fechar os olhos, ao menos. É que o Sol não nasceu pra me ofuscar, mais um motivo para manter o foco e seguir em frente. Não me esquecerei de quando o meu jardim se floriu, de quando o céu se cobriu de cores de repente, de quando minhas asas estiveram prontas pra voar sobre o mar...mas é que a vida não me permite sentir saudades e tudo o que vivemos, sentimos ou sentiremos nunca nos deixará, pois de uma forma inexplicável e incompreensível...somos todos um.