sábado, 12 de julho de 2014

Sobre a Saudade, ou sei-lá-o-quê

Ainda não sei explicar como funciona essa tal de saudade. Parece simples de se compreender desde que nos entendemos por gente...mas é praticamente impossível de se definir em palavras, considerando que este termo nem sequer existe em outro idioma que não o meu.

Às vezes me ocorre de sentir saudades de lugares onde nunca pisei, e agora, de alguém com quem nunca estive. Talvez isso não devesse se chamar saudade, mas algum outro substantivo ainda não imaginado...surreal!

Talvez eu seja avessa à saudade, por estar sempre procurando me distanciar, distrair, dispersar, para que nada dure tempo o suficiente para me fazer falta...

Ou quem sabe eu goste mesmo disso, pois, de modo tão repentino, a minha "lista de saudade" só cresce, com tudo o que foi belo e ficou pra trás.

Saudade é inerente a tudo o que valeu à pena, e mesmo aquilo que pode ir e voltar. Até mesmo quando sou eu que vou.

Eu prefiro aquilo que vai. Mais ainda, o que vai e volta. E viva a saudade!

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