sexta-feira, 6 de junho de 2014

E na estrada...a solidão


Questiono essa minha sina de que as pessoas que me apego sempre vão embora sem se despedir, sem deixar sequer explicações ou uma ponte pelo caminho. Aconteceu de novo. Talvez o problema esteja comigo, embora me pareça incompreensível. Me reservo a observar o mundo de longe, me manter distante e apreciar momentos, ideias, amores e risadas pela superfície, pois se hesito em mergulhar de cabeça tudo desaparece como se fosse apenas um sonho.

A solidão nunca me machucou, nasci com ela e dela nunca me desfaço...o que me dói, ainda que eu não queira, é a companhia que acostuma, festeja, acalenta, e depois se vai com uma certa crueldade.

Não aceito que nada e ninguém atrapalhe a construção da minha felicidade, estruturas da alma que me custam muito tempo de trabalho árduo. Mas hoje, isso parece inevitável. Não devo me envergonhar de me entristecer e deixar nascer uma lágrima que nem sequer cairá ao chão.

Seguir em frente, me abraçar, respirar fundo...pessoas são assim mesmo, tem um mundo me esperando lá fora.

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