Desta vez a ilha, de fato, me deixou muito mais do que lembranças, saudades e souvenirs comprados pelas esquinas. Ela me lembrou de que navego só, mas que a viagem não necessita ser solitária. Que o amor é relativo, transitório, mas imortal dentro de mim mesma. Aprendi que a força do desejo pode ser mais intensa que a dos atos. Cada ser, cada passageiro, cada história que se encontra não está lá por acaso.

Não há tempo ocioso, tampouco cantinhos vazios de nossa alma: espalhemos amor em cada rua, e cedo ou tarde, o encontraremos pelo caminho!
Amor, admiração e paixão serão sempre bem vindos ainda que me causem dor, e nada do que vivi até aqui foi em vão.
Voltei com dúvidas, questionamentos, sonhos novos (e antigos sonhos despedaçados). Ainda não conheço a lógica do destino nem desvendei os mistérios do Universo, mas aprendi a aceitar a natureza com suas transformações, transformar-me com ela e compreender que minha vida realmente vale à pena ainda que só me reste um último suspiro. Todo lugar é maravilhoso e sempre haverá o que meus pés possam explorar. Tudo só depende de mim. Só de mim.
...E não há música que não se saiba dançar quando nosso coração está aberto, em paz.
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