Talvez eu gostaria de sair numa jornada, me perder em lugares descohecidos, atravessar o oceano num barco a vela, ou cair em uma ilha no meio do pacífico com um monte de gringos, entre mortos e feridos, como uma forma de encontrar um grande sentido na minha vida e esquecer tudo o que não é importante, me tornar uma pessoa melhor, como uma borboleta recém saída do casulo.
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(What??) |
Só que não.. eu não queria largar tudo e me tornar atleta pra arriscar minha vida no gelo sem um tostão furado. Eu só estava procurando o meu Everest. Hoje me veio à cabeça que cada um tem o seu. O Everest são todos os nossos dias, rotineiros ou não. Cada desafio requer uma "aclimatação" e uma trilha, tal como este grande desafio dos alpinistas (falando nisso, temos alpinistas brasileiros em uma missão do Everest neste momento).
O Everest pode ser um trabalho de auditoria. Eu posso ter minha equipe e aprender a lidar com ela, e assim conhecer o verdadeiro valor das amizades. Ele pode estar no meu rumo, que trilho dia após dia. Nas minhas metas, que diferentemente do Everest, podem ser ainda maiores que ele, pois não há limites para os sonhos. E posso, ainda, quebrar a rotina e ver lindas paisagens, conhecer novas culturas ainda que eu não saia da cidade...
É. Foi só isso que o dia de hoje me ensinou, e essa idéia fixa finalmente foi esclarecida, como algo que para muitos é óbvio, mas que pra mim demandou aprendizado e a reflexão de uma mente dispersa no meio de uma reunião.
Até o próximo Everest.
E pra fechar a noite, uma foto gigapixel do Everest que eu amo:
http://www.extremos.com.br/noticias/121219_foto_gigapixel_do_everest_de_david_breashears/
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